Mathurin Moreau nasceu em Dijon, na França, em 18 de Novembro de 1822. Ele foi iniciado na arte por seu pai, o escultor Joseph Moreau. Mathurin e seus dois irmãos, Auguste e François, mais conhecido como Hippolyte, começaram ao lado do pai. Em 1841, ele ingressa na Escola de Belas-Artes de Paris, tornando-se aluno de Ramey e Dumont, que apreciam profundamente seu talento. Um ano mais tarde, é premiado com o segundo lugar em Roma e inicia no Salão em 1848. Mathurin Moreau teve uma carreira longa, produziu muitas obras e teve muito sucesso e honrarias.
Durante o século passado, a América Latina buscou na Europa, principalmente na França, arquitetos e paisagistas para urbanizar suas metrópoles. O estilo desta época, era o neoclassicismo que incluía uma grande quantidade de objetos ornamentais de ferro fundido. Todas as metrópoles latino-americanas estão marcadas por esta influência francesa hoje desaparecida. A cidade do Rio de Janeiro está ornada de fontes e outras obras de estatuária, em ferro fundido provenientes da França.
A Fundição de Arte Francesa nasceu em 1830, e sua proposta de fusão de arte e indústria, logo atraiu mais de 200 escultores maiores, como Mathurin Moreau, Liénard, Pradier, Carrier-Belleuse, Jacquemart, Ruillard, Carpeaux, Bartholdi e Guimard. As peças produzidas em série foram, de início, criticadas severamente, mas no fim, tudo resultou num novo status para o ferro, até então destinado a objetos sem valor estético.
Desta estreita colaboração nasceram obras notáveis, algumas hoje recolhidas a museus importantes, como o pórtico do Quai D' Orsay ou que são conhecidas por todos, como as entradas em estilo Art Noveau do metro Parisiense, de autoria de Guimard. A fundição Val D'Osne, num certo momento dirigida pelo próprio Mathurin Moreau, foi a grande responsável pelo embelezamento da então capital federal brasileira. http://meulugare.blogspot.com.br/